A alma vai morrendo
e cada segundo leva um pouco de nós.
Pisamos o pó dos nossos dias passados
em gritos, choros e histerias
e perguntamos se valeu a pena.
E não.
Não me sinto inocente.
Na absurda dor que nos leva a tal
fica a nostalgia dos outros dias.
Não importa a cor ou sol
importamos nós... ou já não tanto.
Fobia estapafúrdia da perda
ou vontade dela.
Perdemo-nos um pouco,
talvez afastemos o real
pela nossa necessidade de batalhas inúteis
e de setas perdidas no peito.
1 comentário:
Belo poema. :)
bjinh lisboeta,
gui
(ramboiablog.blogspot.com)
Enviar um comentário