sexta-feira, 12 de agosto de 2005

não há nenhuma realidade à minha espera...

Entendes o futuro que deixaste por terra,
E o passado por onde já tantas e tantas vezes vagueaste…
Parece tudo tão banal visto assim.
Parece que não há passado nem futuro que nos devolva o grito que deixamos voar.
E o silêncio acompanha.
Chegas à conclusão que aquilo que procuras não é o silêncio,
É uma segurança que se diz ténue e silenciosa.
Não há homens sem rosto, nem realidades encontradas…
Vejo que tudo aquilo que antes disse não passa de uma utopia que julgava uma realidade.
Queria gritar até não conseguir chorar,Não há nenhuma realidade à minha espera…

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