terça-feira, 6 de setembro de 2005

«pensamentos...»

Cheguei a casa.
Vi o tempo,
A razão de não querer ficar.
Abri as janelas que faltavam,
Fechei a tua porta,
Para não ter de a voltar a abrir.

Fechei os olhos para compreender o silêncio.
Entrei na vida, contemplei o espaço incerto.
Mergulhei na dor,
Sobrevivi ao ódio.

Olho o espelho e deparo-me com uma lágrima…
Muitas vezes sem saber porquê.
Nem sempre é preciso um motivo para chorar.
Quando as lágrimas aparecem não há esforço que as faça não cair…

Encho o coração e a mente de «pensamentos…»
E volto à origem.
Deixo que me descubram partes do coração que eu nem sabia existir
E deixo-me embalar na sede que tenho de viver.
Acordo…
Contemplo o ânimo leve da madrugada quando abro a minha janela e enfrento o mundo com um sorriso inerte.
Mas nem sempre é assim…

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