terça-feira, 18 de julho de 2006

Hoje o fundo era negro
E se algum dia precisei do silêncio
Não foi num dia como o de hoje
Em que o tempo era branco como uma folha de papel...
Sorrio todos os dias
Quando a luz (ou algo mais negro) não me ofusca,
Ou quando o pó de todos os corpos apenas me separa do chão...
Dizes que apenas tenho medo de ficar só
Sorrio-te algo leve e aceno com a cabeça,
Mas sei que é por isso que o fundo é negro,
o breu é difícil de suportar...

Marco mais um dia como o de hoje,
as aguarelas gastas e esbatidas...
só me resta o carvão para dar “cor”.
O breu sufoca-me
Porque hoje é o dia em que me sinto só
e apenas só...

12/05/2006

1 comentário:

Anónimo disse...

só para dizer q t amu.............. e q gostava qum dia as tuas palavras foxem para mim...