quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Acordo na madrugada
largando ódios pelo chão,
a luz que entra pela janela é só uma razão para não querer ficar
e o olhar vazio que trago
é das noites de solidão,
é o reflexo da mente que se esvai
da alma caída...
O outono há muito que partiu silencioso
numa paisagem terna e fugaz,
mergulhada nesses ódios que ficaram.
Quando o sol nasce,
A vida torna a razão simples e escassa...
Há dias que não passam...

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