sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Sentada ao relento relembro
e contemplo a lua que me fez partir...
Lembro o grito que me sufoca no tempo que é já nulo, banal, solitário...
Vejo as pessoas passarem
e o tempo também.
Sei o que me faz ficar
mas nem por isso as lagrimas aparecem...
O olhar urgente de quem vagueia
acompanha uma vivencia fugaz
num orpo que não sinto como meu...
Este agir sem reflexão vai acontecendo todos os dias,
vai passando com as horas
o tanto que dizes que um dia me amarias.
E sinto-te tão distante de mim
mas tão perto de tudo
(tão longe do nada)
e tão ausente do mundo.

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