sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

É tão fácil o último adeus
mesmo quando ainda estamos algemados aos planos passados…
O céu é a tela que nos envolve
as nuvens, borrões de tinta que nos estragam o quadro,
e a chuva, o pincel fino que se dilui na água
tão manchada de frustrações
e «nódoas negras sentimentais»…
E tudo o que desejei foi este sol que me aquece as mãos,
o coração
e todo o meu corpo…
Tão leve a tua mão pousada na minha face rosada pelo frio,
e tão bom o teu olhar de entendimento
sendo desnecessária qualquer palavra…

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