quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

Visita-nos o desejo da dor
quando deixamos a sós a nossa solidão.
É inigual o estado de paz,
a cor ténue de um mundo em volta
e o branco dos pensamentos.
São cada vez mais as folhas que gastas quando escreves
para não teres de encarar o cinzento dos teus dias.
Ages como um louco e desprezas-te a ti mesmo
para perceberes que o silêncio não é eterno...

Ténue é a tua dor agora.
Já nem a ti te encontras quando te apercebes que estás perdido.
Luz na tua face um sentimento que dizes ser de culpa
quando persegues o vento para onde a luz não vai.
Afogas-te no breu
e no silêncio das lágrimas de ti mesmo...

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