quarta-feira, 23 de março de 2005

dias incertos

Dias em que te apetece gritar
Pelo nome de alguém que nunca mais chega…
Dias em que tentas dar os paços certos,
Num tempo certo,
E começar tudo de novo.
Mas trago este vazio
Que não conheço,
Mas que já faz parte…
E lamento cada dia que te vejo
E lamento este «pedaço» que me falta todos e todos os dias.
Hoje é só mais um dia de solidão,
Um dia em que penso em ti,
Mais umas lágrimas banais que vão caindo…
E parece que todos me faz lembrar-te,
Parece que te vejo em toda a parte
E que o meu tempo é um pequeno fragmento
Neste dia em que te olho de novo
E procuro consciencializar-me daquilo que não tenho
E das recordações que guardo no regaço.

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